O Último Virtuoso ::: Marcado pelo sangue

Não há um dia sequer o qual não me lembre daquela tempestuosa noite. As cortinas brancas da varanda dançavam encharcadas e o vento era seu par.

Permaneci ajoelhado, estático, diante de algo que ainda não compreendia. O vermelho escarlate pintava vários cantos daquele pequeno apartamento. Até as minhas mãos estavam cobertas por aquele líquido avermelhado; a vida? Era o que circulava em seu corpo, a fazia sorrir, caminhar alegremente, cozinhar comigo, me dar broncas, me abraçar, ser uma mulher forte?

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